Efeito Doppler

Para ondas sonoras, o
efeito Doppler constitui o fenômeno pelo qual um observador percebe freqüências
diferentes das emitidas por uma fonte e acontece devido à velocidade relativa
entre o a onda sonora e o movimento relativo entre o observador e/ou a fonte.
Considerando:

Podemos determinar
uma fórmula geral para calcular a freqüência percebida pelo observador, ou
seja, a freqüência aparente.
- Supondo
que o observador esteja em repouso e a fonte se movimente:
Para o caso onde a
fonte se aproxima do observador, há um encurtamento do comprimento da onda,
relacionado à velocidade relativa, e a freqüência real será menor que a
observada, ou seja:

Mas, como a fonte se
movimenta, sua velocidade também deve ser considerada, de modo que:
Substituindo
no cálculo da frequência
observada:


Ou seja:

Para o caso onde a
fonte se afasta do observador, há um alongamento aparente do comprimento de
onda, nesta situação a dedução do cálculo da frequência observada será análoga
ao caso anterior.

No entanto:

Então:


Podemos escrever uma fórmula geral para
os casos onde a fonte se desloque e o observador fique parado, se utilizarmos:

Sendo o sinal negativo utilizado no caso onde a
fonte se aproxima e positivo no caso em que a fonte se afasta.
ONDAS:
As ondas são perturbações que se propagam no
espaço, ou em meios materiais, transportando energia. De acordo com a sua
natureza, as ondas podem ser classificadas em dois tipos:
1. Ondas mecânicas: são as ondas que se propagam em meios materiais. Por exemplo: as
ondas marítimas, ondas sonoras, ondas sísmicas etc. A descrição do
comportamento desse tipo de onda é feita pelas Leis de Newton.
2. Ondas eletromagnéticas: são resultado da combinação de campo elétrico com campo magnético.
Sua principal característica é que não precisam de um meio material para
propagarem-se. São exemplos desse tipo de onda a luz, os raios X, as
micro-ondas, ondas de transmissão de sinais entre outras. Essas Leis são
descritas pelas Equações de Maxwell.
Outra classificação das
ondas é feita considerando-se a direção de vibração. De acordo com essa
característica, uma onda pode ser definida como:
1. Transversal: quando as partículas
do meio de propagação vibram perpendicularmente à direção de propagação da
onda. Um exemplo desse tipo de onda é a luz.
2. Longitudinais: quando as partículas
do meio de propagação vibram na mesma direção em que a onda se propaga, como é
o caso das ondas sonoras.
Por fim, quanto à
direção de propagação, as ondas podem ser classificadas em:
·
unidimensionais: quando se propagam em apenas uma direção, como a onda em uma
corda;
·
bidimensionais: se a propagação ocorre em duas direções, que é o caso da onda
gerada por uma perturbação na água;
·
ondas tridimensionais: que se propagam em três dimensões, como as ondas sonoras.
Propriedades das ondas
Para estudar uma onda,
precisamos conhecer algumas de suas propriedades, tais como: a velocidade de
propagação, a amplitude, o período e a frequência. Para uma melhor compreensão
dessas propriedades, veja a seguir a representação gráfica de uma onda:

Representação gráfica de uma onda
O comprimento de onda,
que pode ser representado pela letra λ, é a distância entre valores repetidos
em uma forma de onda. É calculado com a equação:
λ = c
f
f
Sendo:
λ – o comprimento de
onda;
c – velocidade da luz no
vácuo (possui valor igual a 3.108m/s);
f – frequência da luz.
A partir de λ, podemos
calcular a velocidade de uma onda com a seguinte fórmula:
v = λ
T
T
Sendo:
v – velocidade da onda;
λ – comprimento da onda;
T – período.
O período é definido
como o espaço de tempo necessário para uma onda caminhar um comprimento de
onda.
A frequência é o inverso
do período:
f = 1
T
T
REFRAÇÃO:
Quando um feixe de luz incide em uma superfície líquida é refletido por
esta e desviado (isto é refratado), ao penetrar
na água. O feixe incidente é representado por uma reta
única , o raio incidente, paralelo ao sentido de propagação. Supondo que o
feixe incidente seja um onda plana, com as frentes de onda normais ao raio
incidente. Os feixes, refletido e refratado, são também representados pelos
raios respectivos. Os ângulo de incidência θ, de reflexão θ' e o
de refração θ'' são medidos entre a normal à superfície (que é o
plano perpendicular ao plano de incidência) e o raio correspondente, como
mostra a figura.

1º Os raios refletidos, refratados e incidente
pertencer a um mesmo plano.
2º Na reflexão o ângulo de incidência tem mesmo valor que o ângulo de reflexão.
2º Na reflexão o ângulo de incidência tem mesmo valor que o ângulo de reflexão.
Assim: θ = θ'
3º Para a reflexão temos que:

A refração da luz depende diretamente do
comprimento de onda, assim foi possível para Newton mostrar o espectro da luz
utilizando um prisma.
A lei da reflexão já era conhecida por Euclides. A da refração foi
descoberta por Willebrod Snell (1591-1626) e deduzida da primitiva teoria
corpuscular da luz por René Descartes (1596-1650), é conhecida como Lei de Snell-Descartes.
Para analisarmos um pouco de física
moderna:
As leis de reflexão e refração podem ser deduzidas das equações de Maxwell, o que significa que devem ser válidas em todas as regiões do espectro magnético.Existe uma ampla comprovação experimental desta teoria, sendo que sempre seu comportamento é perfeitamente satisfatório para a teoria adotada.
As leis de reflexão e refração podem ser deduzidas das equações de Maxwell, o que significa que devem ser válidas em todas as regiões do espectro magnético.Existe uma ampla comprovação experimental desta teoria, sendo que sempre seu comportamento é perfeitamente satisfatório para a teoria adotada.
Óptica:
Luz - Comportamento e princípios
A luz,
ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma
de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz
a sensação da visão.
Para saber mais...
Energia radiante é aquela que se propaga na forma
de ondas eletromagnéticas, dentre as quais se pode destacar as ondas de
rádio, TV, microondas, raios X, raios gama, radar, raios infravermelho,
radiação ultravioleta e luz visível.
Uma das características das ondas
eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor
de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, ou seja:
![]()
Podendo
ter este valor reduzido em meios diferentes do vácuo, sendo a menor
velocidade até hoje medida para tais ondas quando atravessam um composto
chamado condensado de Bose-Einstein, comprovada em uma
experiência recente.
|
A luz que percebemos
tem como característica sua freqüência que vai da faixa de
(vermelho) até
(violeta). Esta faixa é a de maior
emissão do Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão
adaptados a ela, e não podem ver além desta, como por exemplo, a radiação
ultravioleta e infravermelha.


Divisões da Óptica
Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria
sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.
Óptica Geométrica: estuda os fenômenos ópticos em que apresentam interesse as trajetórias seguidas pela luz. Fundamenta-se na noção de raio de luz e nas leis que regulamentam seu comportamento. O estudo em nível de Ensino Médio restringe-se apenas a esta parte da óptica.
Óptica Geométrica: estuda os fenômenos ópticos em que apresentam interesse as trajetórias seguidas pela luz. Fundamenta-se na noção de raio de luz e nas leis que regulamentam seu comportamento. O estudo em nível de Ensino Médio restringe-se apenas a esta parte da óptica.
Conceitos básicos
Raios de luz
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da propagação.
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da propagação.

Feixe de luz
É um conjunto de infinitos raios de luz; um feixe luminoso pode ser:
É um conjunto de infinitos raios de luz; um feixe luminoso pode ser:
- Cônico
convergente: os raios de luz convergem para um ponto;

- Cônico
divergente: os raios de luz divergem a partir de um
ponto;

- Cilíndrico
paralelo: os raios de luz são paralelos entre si.

Fontes de luz
Tudo o que pode ser
detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de fixação de imagens
como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de forma
difusa pelos corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias.
- Fontes primárias: Também chamadas de corpos luminosos, são corpos que emitem luz
própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela, uma
lâmpada acesa,...
- Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que
enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os
planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,...
Quanto às suas
dimensões, uma fonte pode ser classificada como:
- Pontual ou puntiforme: uma fonte sem dimensões consideráveis que emite infinitos
raios de luz.

- Extensa: uma
fonte com dimensões consideráveis em relação ao ambiente.

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