Efeito doppler

Efeito Doppler
Descrição: Um exemplo do efeito Doppler é quando uma ambulância com a sirene ligada quando ela se aproxima ou se afasta de um observador  Este efeito é descrito como uma característica observada em ondas emitidas ou refletidas por fontes em movimento relativo ao observador. O efeito foi descrito teoricamente pela primeira vez em 1842 por Johann Christian Andreas Doppler, recebendo o nome Efeito Doppler em sua homenagem.
Para ondas sonoras, o efeito Doppler constitui o fenômeno pelo qual um observador percebe freqüências diferentes das emitidas por uma fonte e acontece devido à velocidade relativa entre o a onda sonora e o movimento relativo entre o observador e/ou a fonte.
Considerando:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler1.gif
Podemos determinar uma fórmula geral para calcular a freqüência percebida pelo observador, ou seja, a freqüência aparente.
  • Supondo que o observador esteja em repouso e a fonte se movimente:
Para o caso onde a fonte se aproxima do observador, há um encurtamento do comprimento da onda, relacionado à velocidade relativa, e a freqüência real será menor que a observada, ou seja:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler2.gif
Mas, como a fonte se movimenta, sua velocidade também deve ser considerada, de modo que:
Substituindo Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler4.gif no cálculo da frequência observada:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler5.gif
Ou seja:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler6.gif
Para o caso onde a fonte se afasta do observador, há um alongamento aparente do comprimento de onda, nesta situação a dedução do cálculo da frequência observada será análoga ao caso anterior.
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler7.gif
No entanto:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler8.gif
Então:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler9.gif
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler10.gif

Podemos escrever uma fórmula geral para os casos onde a fonte se desloque e o observador fique parado, se utilizarmos:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/figuras/doppler11.gif
Sendo o sinal negativo utilizado no caso onde a fonte se aproxima e positivo no caso em que a fonte se afasta.



ONDAS:
As ondas são perturbações que se propagam no espaço, ou em meios materiais, transportando energia. De acordo com a sua natureza, as ondas podem ser classificadas em dois tipos:
1.    Ondas mecânicas: são as ondas que se propagam em meios materiais. Por exemplo: as ondas marítimas, ondas sonoras, ondas sísmicas etc. A descrição do comportamento desse tipo de onda é feita pelas Leis de Newton.
2.    Ondas eletromagnéticas: são resultado da combinação de campo elétrico com campo magnético. Sua principal característica é que não precisam de um meio material para propagarem-se. São exemplos desse tipo de onda a luz, os raios X, as micro-ondas, ondas de transmissão de sinais entre outras. Essas Leis são descritas pelas Equações de Maxwell.
Outra classificação das ondas é feita considerando-se a direção de vibração. De acordo com essa característica, uma onda pode ser definida como:
1.    Transversal: quando as partículas do meio de propagação vibram perpendicularmente à direção de propagação da onda. Um exemplo desse tipo de onda é a luz.
2.    Longitudinais: quando as partículas do meio de propagação vibram na mesma direção em que a onda se propaga, como é o caso das ondas sonoras.
Por fim, quanto à direção de propagação, as ondas podem ser classificadas em:
·         unidimensionais: quando se propagam em apenas uma direção, como a onda em uma corda;
·         bidimensionais: se a propagação ocorre em duas direções, que é o caso da onda gerada por uma perturbação na água;
·         ondas tridimensionais: que se propagam em três dimensões, como as ondas sonoras.
Propriedades das ondas
Para estudar uma onda, precisamos conhecer algumas de suas propriedades, tais como: a velocidade de propagação, a amplitude, o período e a frequência. Para uma melhor compreensão dessas propriedades, veja a seguir a representação gráfica de uma onda:
Descrição: Representação gráfica de uma onda
Representação gráfica de uma onda
O comprimento de onda, que pode ser representado pela letra λ, é a distância entre valores repetidos em uma forma de onda. É calculado com a equação:
λ = c
     f
Sendo:
λ – o comprimento de onda;
c – velocidade da luz no vácuo (possui valor igual a 3.108m/s);
f – frequência da luz.
A partir de λ, podemos calcular a velocidade de uma onda com a seguinte fórmula:
v = λ
     T
Sendo:
v – velocidade da onda;
λ – comprimento da onda;
T – período.
O período é definido como o espaço de tempo necessário para uma onda caminhar um comprimento de onda.
A frequência é o inverso do período:
f = 1
    T


REFRAÇÃO:
Quando um feixe de luz incide em uma superfície líquida é refletido por esta e desviado (isto é refratado), ao penetrar na água. O feixe incidente é representado por uma reta única , o raio incidente, paralelo ao sentido de propagação. Supondo que o feixe incidente seja um onda plana, com as frentes de onda normais ao raio incidente. Os feixes, refletido e refratado, são também representados pelos raios respectivos. Os ângulo de incidência θ, de reflexão θ' e o de refração θ'' são medidos entre a normal à superfície (que é o plano perpendicular ao plano de incidência) e o raio correspondente, como mostra a figura.
Descrição: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/refracao.jpg
As leis que governam a reflexão e a refração são de fácil constatação experimental.
1º Os raios refletidos, refratados e incidente pertencer a um mesmo plano.
2º Na reflexão o ângulo de incidência tem mesmo 
valor que o ângulo de reflexão.
Assim: θ = θ'
3º Para a reflexão temos que:
Descrição: \frac{sen \theta}{sen \theta '} = \frac{n_2}{n_1}
Onde n2  é uma constante, chamada índice de refração do meio 2 em relação ao meio 1.
A refração da luz depende diretamente do comprimento de onda, assim foi possível para Newton mostrar o espectro da luz utilizando um prisma.
A lei da reflexão já era conhecida por Euclides. A da refração foi descoberta por Willebrod Snell (1591-1626) e deduzida da primitiva teoria corpuscular da luz por René Descartes (1596-1650), é conhecida como Lei de Snell-Descartes.
Para analisarmos um pouco de física moderna:
As 
leis de reflexão e refração podem ser deduzidas das equações de Maxwell, o que significa que devem ser válidas em todas as regiões do espectro magnético.Existe uma ampla comprovação experimental desta teoria, sendo que sempre seu comportamento é perfeitamente satisfatório para a teoria adotada.


Óptica:
Luz - Comportamento e princípios
luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.
Para saber mais...
Energia radiante é aquela que se propaga na forma de ondas eletromagnéticas, dentre as quais se pode destacar as ondas de rádio, TV, microondas, raios X, raios gama, radar, raios infravermelho, radiação ultravioleta e luz visível.
Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, ou seja:
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz_clip_image002_0000.gif
Podendo ter este valor reduzido em meios diferentes do vácuo, sendo a menor velocidade até hoje medida para tais ondas quando atravessam um composto chamado condensado de Bose-Einstein, comprovada em uma experiência recente.

A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz_clip_image002_0001.gif(vermelho) até Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz_clip_image004.gif(violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e não podem ver além desta, como por exemplo, a radiação ultravioleta e infravermelha.

Divisões da Óptica
Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.
Óptica Geométrica: estuda os fenômenos ópticos em que apresentam interesse as trajetórias seguidas pela luz.  Fundamenta-se na noção de raio de luz e nas leis que regulamentam seu comportamento. O estudo em nível de Ensino Médio restringe-se apenas a esta parte da óptica.

Conceitos básicos
Raios de luz
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da propagação.
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz_clip_image001_0000.gif
Feixe de luz
É um conjunto de infinitos raios de luz; um feixe luminoso pode ser:
  • Cônico convergente: os raios de luz convergem para um ponto;
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/figuras/luz1.jpg
  • Cônico divergente: os raios de luz divergem a partir de um ponto;
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/figuras/luz2.jpg
  • Cilíndrico paralelo: os raios de luz são paralelos entre si.
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/figuras/luz3.jpg

Fontes de luz
Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de fixação de imagens como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de forma difusa pelos corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias.
  • Fontes primárias: Também chamadas de corpos luminosos, são corpos que emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela, uma lâmpada acesa,...
  • Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,...
Quanto às suas dimensões, uma fonte pode ser classificada como:
  • Pontual ou puntiforme: uma fonte sem dimensões consideráveis que emite infinitos raios de luz.
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/figuras/luz4.jpg
  • Extensa: uma fonte com dimensões consideráveis em relação ao ambiente.
Descrição: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/figuras/luz5.jpg


Nenhum comentário:

Postar um comentário